Assim como as demais modalidades, as aulas de vôlei da Prefeitura de Itupeva estão paralisadas, por conta da pandemia do Covid-19. Ainda que exija menos contato físico do que futebol ou basquete, por exemplo, o fato de ser um esporte coletivo dificulta o treinamento em casa e manter a forma depende, principalmente, da dedicação das atletas.




As alunas da professora Adriana Arista, responsável pelo vôlei feminino na Secretaria de Esportes, têm procurado formas de se exercitarem, enfrentar o desânimo de não poder treinar e lidar com a ansiedade de não saber quando poderão voltar às quadras para praticar o esporte que amam.

“Eu fiz alguns exercícios para não ficar totalmente parada, mas queria ter sido mais constante”, conta a jogadora Gabriela Babone. “O desânimo acaba se tornando algo frequente em meio a tudo isso, mas o foco ajuda a manter o ânimo”, continua. Sobre a expectativa pela volta, não hesita: “Ansiosa é pouco (hahaha). Não vejo a hora de matar a saudade das quadras”.






Já a atleta Bárbara Soares admite que chegou a desanimar no início do isolamento, mas percebeu o quanto é chato ficar parada e voltou a treinar. “Faço alguns exercícios diariamente e treino vôlei no fim da tarde. Estou muito ansiosa para voltar, mas não acho que volte tão cedo (o treino)”.






Também ansiosa para que os treinamentos voltem, Camila Klain procura ser otimista, “sempre é bom pensar que vai dar certo e tudo vai voltar ao normal”, e conta com o apoio da família para não desanimar. “No começo estava acompanhado alguns vídeos no YouTube, mas acabei parando. Jogo vôlei (toquinho) com a minha família sempre que possível”.






Encarar com otimismo também é postura de Lívia Bonassio. “No começo estava bem desanimada, mas já já volta tudo ao normal”, acredita. Enquanto isso não acontece, ela lida com a ansiedade praticando exercícios por conta. “Estou correndo todos os dias no finalzinho da tarde, jogando um pouco de vôlei quando volto da caminhada”.